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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Lula afirma que educação foi um dos destaques do governo dele

Priscilla Mazenotti
Da Agência Brasil
Em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje (15) um balanço dos oito anos que esteve à frente do governo. Disse que a educação teve grande destaque nesse período, lembrando que foram aprovadas duas emendas à Constituição, 489 leis e 52 decretos presidenciais “para chegar na educação que temos hoje”.
Lula lembrou também que, nesses oito anos, foi possível “combinar crescimento com estabilidade e ampliação de renda” e que o país bateu recordes sucessivos na criação de empregos formais. “A taxa de desemprego está no menor nível em décadas: 6,1%. Hoje temos mais empregos formais do que informais. Há mais trabalhadores inscritos na Previdência Social do que fora dela”, ressaltou. “Criamos o [Programa] Bolsa Família e uma série de ações desencadeadas pelo [programa] Fome Zero, que garantiram aos brasileiros três refeições diárias, como nos comprometemos”, acrescentou.
Lula também disse que, no setor agrícola, a agricultura familiar foi valorizada, assim como a política de assentamentos. “27,9 milhões de pessoas saíram da pobreza. A desnutrição diminuiu 61%. E 31 milhões de pessoas ascenderam de classe. Pela primeira vez, a classe média é maioria no país”, comemorou.
No início do discurso, Lula disse que se sentiu “surpreso” com o tamanho da cerimônia montada no Palácio do Planalto. Mas deixou claro que o discurso não é de despedida. “É um ato de trabalho. Ainda vamos nos despedir em outros momentos”.
Ele recordou os primeiros dias de mandato e as promessas de campanha. “Viemos há oito anos com o compromisso de mudar o Brasil. Viemos para combater a fome e a pobreza, mas também para enfrentar as causas da desigualdade, fazendo crescer mais as regiões que, historicamente, haviam ficado para trás. Estamos felizes em poder dizer claramente que todos os setores da sociedade melhoraram de vida. Mas que os mais pobres, que eram tratados muitas vezes com desprezo, melhoraram mais”.
Lula aproveitou a solenidade para se queixar novamente da imprensa que, segundo ele, nem sempre noticiou os atos positivos do governo. “Em qualquer país do mundo, a imprensa cobre o que tem mais apelo. E o 'destruir', às vezes, tem mais apelo. É assim no mundo inteiro. Queríamos que todos os dias tivesse manchete favorável. Mas não tem”, lamentou.

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