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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Uma agenda para a esquerda só pode ser mundial


O que pode unificar distintas matizes da "nova" e da "velha" esquerda - contra as políticas de decomposição das funções públicas do Estado - é o exercício, pelo Estado, de políticas antagônicas às ditadas pelas agências privadas, que hoje orientam políticas e são responsáveis pela crise. O neoliberalismo teve a hegemonia abalada, mas não sucumbiu. Se os partidos de esquerda não reduzirem as taxas de pragmatismo e não se unificarem numa agenda avançada, o que obtivemos até aqui pode ser perdido. O artigo é de Tarso Genro.

Tarso Genro (*)

Conceber a obtenção de conquistas reais dentro do regime capitalista da selvageria financeira, implica considerar que o capitalismo – ele próprio – pode ser mais democrático, política e economicamente. Isso supõe aceitar que ele também pode sair da "enrascada" em que se encontra - sem que haja uma revolução - ainda mais forte, mais agressivo e ainda mais autoritário do que no presente. E que, via de consequência, essa saída pode e deve ser disputada, mesmo que não haja uma ruptura, pois dela podem resultar coisas piores, ou melhores para a humanidade. Nesta última hipótese, para perspectivas de menos guerras, menos injustiças e desigualdades, com a criação de um ambiente mundial política e culturalmente mais favorável aos ideais democráticos do socialismo: ou seja, criar condições fora da antítese do "quanto pior, melhor", pois a vida tem demonstrado que "quanto pior, pior".

Para que se concorde com esta análise sumária é preciso ter em consideração que a sua base histórica é a seguinte: parte-se do pressuposto que a disputa, hoje, é entre saídas neoliberais para crise, de um lado, e saídas neo-sociais-democratas, de outro. Não, infelizmente, entre saídas capitalistas e saídas socialistas "strictu sensu". Esta última possibilidade, saída socialista, implicaria em conceber que estaríamos "novamente" à beira da crise geral do sistema, tanto do seu poder político, como militar. Como isso não é possível supor, é razoável entender que a disputa, na verdade, é sobre qual vai ser a próxima correlação de forças no período subsequente à crise, bem como as influências que ela deixará sobre as democracias políticas do ocidente.

O presente artigo, não tem o propósito de apresentar uma agenda “unitária” para a esquerda mundial, mas visa chamar atenção para a necessidade de construí-la, a partir das forças políticas de “dentro” de cada país. Este “dentro” contém “em si”, o “fora”, o mundo globalizado por inteiro na sua política e na sua economia. A repressão, o constrangimento, a repressão de “dentro”, no próprio sistema democrático, contém o “fora” sistemicamente. O “dentro” e o “fora” integram a mesma totalidade. O que implica dizer que não existem mais estratégias políticas “contra o fora”, como no período de formação dos estados nacionais, mas somente estratégias “com o fora”, ou seja, a transformação nacional e internacional está contida no mesmo processo transformador.

A internacionalização radical da política outorgada pela teoria ao proletariado universal foi realizada pelo anti-humanismo universal do capital financeiro, que capturou os estados e suprimiu soberanias. Quando se fala em agenda "unitária" em termos globais, porém, não se quer dizer "fechada", totalizante, a ponto de criar a ilusão de que os movimentos "esquerdistas", naquele sentido já clássico do jargão leninista, possam - por exemplo - valorizar eleições e governos, conquistas dentro da ordem e integração entre lutas sociais e ações de governo: políticas concretas de redução das desigualdades, reformas educacionais dentro da democracia política e crescimento econômico, com inclusão social e produtiva.

A reestruturação produtiva do capital mudou o perfil do mundo do trabalho e reorganizou as formas de compra da força de trabalho, nas regiões mais desenvolvidas do sistema capitalista global. Tal processo mudou a realidade que a esquerda deve lidar, porque as revoluções produtivas também vem alterando o modo de vida e a subjetividade do conjunto de grupos e frações de classes, de todos os setores assalariados e não assalariados. Aos excluídos, em geral, alocados como exércitos de reserva da produção industrial, somam-se -nos dias de hoje- os excluídos do conhecimento, dos novos padrões tecnológicos e das técnicas de acesso ao conhecimento. A vanguarda do trabalho produtivo e socialmente útil, está submetida, também, a um funil de passagem cada vez mais estreito e com diferenciações salariais internas cada vez mais gritantes. Inclusive já baseadas em novos tipos de sub-empregos, precariedades e intermitências.

Refiro-me, nesta análise, à situação do mundo do trabalho, não somente assalariado, dos países que formam o núcleo e a periferia industrializada do sistema-mundo. São os lugares onde tem chances de ocorrer os movimentos políticos e as lutas mais agudas, com alguma capacidade de interferir na situação caótica do mundo globalizado.

Neste quadro, as "mensagens", as "palavras-de-ordem" tradicionais e análises clássicas da esquerda, alicerçadas naquilo que foi conformado pelo marxismo dominante (como ideologia do proletariado clássico), não mais se reportam aos verdadeiros dramas do mundo do trabalho. Ele está espremido pelo desemprego tradicional, nas novas formas "livres" de prestação de serviços, na desvalorização do trabalho mecânico da fábrica moderna e no império do trabalho imaterial nas redes. A predominância da ética da descartabilidade vem liquidando com a velha ética do trabalho fabril, que chamava as consciências para o público e não para a privatização das emoções.

Nos territórios do ocidente em que isso ocorre, as mudanças expressivas na produção material e imaterial, também já passaram a não respeitar, integralmente, as fronteiras entre tempo de trabalho e tempo privado: entre vida cotidiana e processos do trabalho, entre lazer a trabalho. A dependência jurídica – e a submissão política no interior da fábrica moderna - se é verdade que vem libertando da tutela patronal direta os trabalhadores da vanguarda produtiva (os ligados aos "bits", à info-digitalidade e à informação, por exemplo) e criando, ao lado deles, legiões de excluídos e baixos assalariados, vem também intensificando as formas mais duras de expropriação do trabalho imaterial. Seus métodos de dominação impulsionam a adesão a novos "modos de vida", cuja sociabilidade tende a reproduzir, em tempo integral, a exploração da força de trabalho imaterial.

As novas formas de produção também vêm reduzindo a responsabilidade social das empresas -cada vez mais alheias à preservação de um estoque mínimo de trabalhadores comuns qualificados - e, ainda, aumentando o controle pelo resultado e a fragmentação de tarefas. Tanto na concepção como na realização. Assim, fica mais reduzida a subordinação direta contratual: reduz-se a integração do trabalhador na vida coletiva da empresa e também a responsabilidade empresarial sobre os contratos, mas aumenta a subordinação geral, de classe, pois os movimentos coletivos dos trabalhadores ficam mais fragilizados. Nesta hipótese, há uma transcendência da dominação tradicional da subordinação fabril, para uma dominação completa da vida por inteiro.

Tal contexto abarca a natureza do consumo, a redução do espaço público para a fruição livre, a uniformização de uma indumentária que integra, pela aparência, os setores assalariados com os padrões das classes privilegiadas. É notório, ainda que, cada vez mais, o próprio lazer é "produzido" como lazer mercantil, ditado e ocupado por inteiro pela acumulação. Os mega-shows dos mega-artistas, com mega-públicos e mega-custos, constituem os mega-espaços "rebeldes", onde rebelião, mercadoria e consumo, dominação e liberdades formais, erguem os novos templos das culturais globais. Estas, já iconizadas num espaço onde tudo é aparente identidade coletiva, mas, para cada um dos indivíduos ali presentes, tudo é expressão da sua concreta singularidade.

Lukács dizia, para justificar a passividade dos operários alemães, perante as propostas revolucionárias, que eles ainda "tinham anõezinhos nos jardins", para atrair "sorte" e espantar o "mal", o que seria o símbolo do seu atraso. Isso corresponderia, hoje, a dizer que os potenciais de rebelião da maioria dos jovens de todos os setores assalariados de renda média e baixa, contra as injustiças, estão temporariamente suspensos pelas luzes feéricas dos concertos de Elton John e pelas lembranças das belas canções de Fred Mercury, embora estes artistas não tenham gerado a sua arte para esta finalidade. É lazer, cultura, artes visuais com novas tecnologias, subjetividades pulsantes, mais drogas e álcool, não como livre opção existencial, mas como decurso da lógica do mercado: modo de vida capturado para o anonimato em busca de um sentido.

Os novos e antigos movimentos sociais, que estão no centro da questão democrática, os "sem" teto, terra, proteção social, os hóspedes das praças, os rebeldes das redes sociais, os que não cabem no sistema, os indignados, querem os seus direitos e a sua parte no sistema. Parte destes setores, originários da classe média fragmentada, nem imagina que as suas demandas integrais por inclusão, não podem ser acolhidas no sistema, pois a transição para o "cume", isoladamente, nos melhores postos de trabalho, só pode ser molecular. Podem compreender, porém, que é possível uma transição de parte deles -de alguns grupos que estão "fora", para "dentro" do sistema, abrindo fendas na sua ossatura férrea. No caso , podendo gerar novos mecanismos democráticos de gestão no sistema, alargando a influência da ação política para a resolução da crise que os expeliu.

É o capítulo da disputa pela a hegemonia, portanto, para instituir políticas de desenvolvimento e políticas públicas de coesão social, que apontem para um novo Contrato Social, cuja bases não são somente as instituições republicanas clássicas, mas as combinações destas instituições com as formas de democracia direta, presenciais e virtuais. O sistema atual é, por natureza, limitadamente democrático e centralizador, e a sua unicidade supranacional é determinada pela força coercitiva do capital financeiro globalizado. A participação direta na gestão pública é, por natureza, democrática e aberta. A sua unidade global é demandada pela democracia política, que repele, dentro dos quadros da constituição política, o autoritarismo e a centralização burocrática inerentes ao sistema.

Só a democracia política exercida de forma plena, sobre a gestão do Estado e na definição das suas políticas globais, é capaz de expor a desumanidade das contradições que separam, cada vez mais, regime democrático e capitalismo. O desequilíbrio entre o regime de acumulação, forçado pela especulação, e a necessidade de tomada de decisões públicas no âmbito da democracia, sugerida pela política limitada pela representação, institui desigualdades cada vez mais graves, entre as classes sociais, internamente, e os estados nacionais na geoeconomia global.

Estas desigualdades também ocorrem na escala salarial interna da empresas e na estrutura de salários do funcionalismo estatal. São diferenciais de renda que também são apropriados - a partir das "sobras para poupança" dos altos salários - para fortalecer os laços do capital financeiro com esta nova massa de "rentistas". Ela faz fluir parte dos seus recursos para a ciranda do lucro financeiro.

As formas e os meios pelos quais as crises serão solucionadas -sejam as soluções engendradas pela soberania estatal ou pelas agências de risco- é que determinarão a correlação de forças no próximo período. Só a recuperação da força normativa e da legitimidade política do Estado é que pode gerar um centro aglutinador de poder para enfrentar, concomitantemente -na esfera da política e da economia- uma nova saída neoliberal, ainda mais autoritária e elitista, para a crise do capital, que certamente estender-se-á, no mínimo, por mais cinco anos.

A crise emendou a vitória do tatcherismo sobre a esquerda européia com o fim da URSS; a crise do "sub-prime" com o "euro"; a ocupação do Iraque com o fracasso do Presidente Obama; a emergência do Brasil no cenário mundial com a "flexibilização" da social-democracia européia. O que pode, neste contexto, unificar distintas matizes da "nova" e da "velha" esquerda -contra as políticas de decomposição das funções públicas do Estado- é o exercício, pelo Estado, de políticas antagônicas às ditadas pelas agências privadas, que hoje orientam as políticas de Estado e são responsáveis pela crise. Não é a derrubada do Estado para a instalação de uma nova ordem, que, de resto sequer tem suporte social para configurá-la, que está na ordem do dia.

Os leninistas clássicos precisam compreender que a classe operária é vanguarda apenas para defender os seus direitos no emprego, o que é potencialmente transformador; os sociais-democratas tradicionais precisam compreender que já se afundaram demais no liberalismo economicista e faliram, tanto quanto o regime soviético - e que o resgate dos ideais sociais-democratas só é possível com mais democracia, não com menos -; os radicais do corporativismo precisam compreender que nem revolução, nem cirurgia, podem ser "permanentes" (senão gangrenam), mas que, se as saídas da crise atual se derem nos marcos da rendição grega, mais distantes todos estaremos de qualquer utopia.

Trata-se de um período não revolucionário e de reação política, de falência tanto dos modelos socialistas dito marxistas, como dos modelos da social-democracia clássica: o neoliberalismo está com a sua hegemonia abalada, mas ainda não sucumbiu.

As demandas por direitos, dos movimentos sociais que lutam pela água, pela defesa das suas culturas, das suas terras, do ambiente natural protegido da lógica mercantil; as lutas pela inclusão educacional, pelo direito ao trabalho produtivo ou improdutivo (este voltado para recuperação da natureza depredada), para o cuidado dos velhos e das crianças; as lutas para melhorar as prestações sociais do Estado, as lutas dos trabalhadores por seus direitos, as lutas democráticas pela transparência e pela ética pública, não terão resultados práticos nem estimularão demandas mais complexas, se não tiverem resultados no cotidiano das pessoas, que está subjugado pela ideologia do mercado. Para que o resultado possa ocorrer, porém, é preciso subtrair o Estado da tutela do capital financeiro, que crescentemente esgota a sua capacidade de financiar políticas públicas de dignificação da vida comum. Isso certamente não ocorrerá fora da política, seja ela processada na sociedade civil, para interferir sobre a gestão do Estado, seja ela intra-estatal, a saber, a que se processa entre as instituições e agências políticas, administrativas e financeiras do próprio Estado.

A integração, portanto, das "lutas sociais" com as "lutas políticas" tradicionais, promovidas pelas esquerdas modernas e pós-modernas, pode ser baseada numa agenda comum, que remeta para a recuperação das funções públicas do Estado. Todavia ela não surtirá efeito sem um confronto que tenha diversas origens no cenário global, seja através de eventos como o Fórum Social Mundial, de manifestações pontuais (ainda que impotentes até agora), como as dos indignados espanhóis e dos rebeldes e Wall Street, ou mesmo como as reformas do neo-constitucionalismo boliviano, com a sua árdua tarefa de compatibilizar modos de vida secularmente arraigados e "arcaicos" - tanto do ponto de vista do capitalismo como do socialismo por razões diferentes - com a república, a modernização produtiva e a agregação de valor.

Num outro lugar destas lutas, mas olhando para uma mesma direção, estão as eleições periódicas nas democracias capitalistas mais avançadas, como as que ocorrerão brevemente na França. São elas que, até agora, tem tido potência para -no âmago do Estado- tanto dar sustentação, como desenvolver contrapontos fortes ao neoliberalismo. Os governos nacionais, regionais e locais, que se opõem à "tutela grega" podem ser, juntamente com os movimentos sociais e os partidos de esquerda e do centro democrático, os "agendeiros" do próximo período de lutas, como o Brasil fez na América do Sul.

Embora nosso país tenha começado um novo modelo econômico e desenvolvido uma política de articulação global, para reduzir os efeitos da dominação dos bancos e das agências privadas sobre a nossa economia, sabemos que o desfecho deste processo não é ,nunca, um desfecho exclusivamente nacional. Seu desfecho, ou é vitorioso também no espaço político global ou será derrotado. A extorsão permanente do nosso trabalho e do desenvolvimento industrial e comercial do país, continua sendo processada através da drenagem de riquezas através dos juros e serviços da dívida, que ajudam o sistema especulativo global a manter-se forte. A "confiança" dos investidores no Brasil -refiro-me aos investidores da especulação financeira- é a confiança do “senhor” sobre o “escravo”, pois o “senhor” sabe que o “escravo” não tem outra saída, por enquanto, que não a de continuar submetido.

Se os partidos de esquerda não reduzirem as suas taxas de pragmatismo e não se unificarem numa agenda política avançada, inclusive em termos de reforma política, não atentarem para esta nova etapa estratégica -que deverá ser enfrentada pelo nosso Estado Democrático e suas instituições políticas- tudo que obtivemos até agora poderá ser perdido. O fortalecimento democrático, financeiro, político e militar, do Estado brasileiro (combinado com ousadas políticas de combate às desigualdades sociais e regionais), é a grande contribuição que o nosso país pode dar ao mundo para uma saída da crise por fora da tragédia grega.

As eleições municipais deste ano no Brasil e as eleições nacionais na França, constituem uma modesta preliminar deste novo enredo em direção a 2014 e aos próximos dez anos, para formatar a próxima correlação de forças em escala política globalizada.

Não é de graça que a esfera da política é tão udenisticamente atacada pelos principais meios de comunicação que sempre apoiaram as reformas neoliberais, e também tão atacada pelos pequenos partidos esquerdistas com o mesmo viés moralista. Uns e outros descartam o fortalecimento de um Estado público. Os primeiros porque isso faz mal ao neoliberalismo. Os segundos, porque o fortalecimento democrático do Estado descarta a ilusão revolucionária, que alimenta os seus rarefeitos adeptos que esperam a “crise geral”. Agora sim, sem saída.

(*) Tarso Genro é governador do Estado do Rio Grande do Sul


Fonte: http://www.cartamaior.com.br

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Prof. Mauricio Ângelo: Marca da incompetência

O Gestor da Educação em Timon, Prof Mauricio Ângelo, indicado e progido pela casal, Prefeita Socarro Waquim e o Deputado Federal Setimo Waquim, tem ao longo de mandato desagradar a todos os lados. Creio eu que a Prefeita e o Deputado não vão assumir como coaltores das decisões da URE - Timon, de fachar escolas e transferir quese na totalidade os professores. A revolta é geral. aliados e oposicionistas sofrem com a força da caneta do Prof. Mauricio Angelo, que ainda desmoraliza o PT da Cidade.

“Nada contra o Maranhão, mas quando se mistura samba com política, ninguém gosta”, dispara Neguinho da Beija-Flor


Do jornal O Dia

Rio – A Beija-Flor, que perdeu o posto de campeã para ficar apenas em 4º lugar este ano, pode perder ainda o diretor de Carnaval, Laíla. Minutos antes do início da apuração, ele não poupou a agremiação de críticas e insinuou que pode deixar a escola. “Vou conversar com a diretoria e a presidência. Não dá para continuar fazendo Carnaval como foi este ano, com o dinheiro chegando somente a 3 meses da data”, disse.
Integrante da comissão de Carnaval da Azul e Branca, Laíla também alfinetou o patrono da escola, o contraventor Aniz Abraão David, o Anísio, que está preso. “Ele já não estava tocando as coisas diretamente. Agora, então…”, disparou.
Dois quesitos contribuíram para desbancar a escola de Nilópolis. O primeiro foi a comissão de frente, cuja coreografia era feita a partir de uma cobra articulada e teve uma falha em frente ao primeiro módulo de jurados, no setor 3, o que provocou que a escola já começasse a apuração com menos um décimo. O segundo foi o enredo, que não levou nenhuma nota 10. A escola enviou carta à Liesa pedindo desculpas pela falha da comissão de frente. Segundo o texto, o “elemento cenográfico ficou muito grande e impediu a apresentação”. Além da penalidade, a coreografia não agradou os jurados e chegou a levar uma nota 9,7.
Para o intérprete da escola, Neguinho da Beija-Flor, o enredo — que homenageou São Luís, capital do Maranhão — contribuiu para as notas baixas no quesito. “Nada contra o Maranhão, mas quando se mistura samba com política, ninguém gosta”, comentou ele, que fez questão de demonstrar apoio a Anísio: “Se gostar do Anísio desse cadeia, eu devia estar em prisão perpétua”.
Já Raíssa negou os boatos de que deixará o posto de rainha de bateria: “Completei dez anos à frente da bateria e não penso em sair. Estou muito feliz”, disse.

SEU LUIS




Conheci Seu Luis Pires na década de 70. Disputavam a Prefeitura ele, Seu Eurípedes e o Lino. Já à época, vi se tratar de um homem simples. No início da década de 80, fomos participar, eu e a Beta, de um encontro de casais com Cristo no Colégio Santo Afonso em Teresina. Foram dois dias de intensa convivência. Lá estava Seu Luis e Esposa na condição de encontristas veteranos, ajudando nas tarefas mais humildes ainda quando ele exercia o cargo de Prefeito de Timon. A partir daí tivemos ao longo de todos esses tempos uma relação de amizade e respeito independentemente de questão política.

Vencemos a eleição de 1992 contra seu candidato. Logo após o resultado fui procurá-lo na Prefeitura e tivemos uma conversa tranqüila e civilizada, trocamos algumas idéias e falei para ele dos meus objetivos e planos. Fizemos uma transição sem problemas e todos sabem que jamais persegui ninguém e muito menos um homem correto como era Seu Luis Pires. Enfrentei algumas dificuldades, porém jamais movi qualquer ação contra ele. Conclui algumas obras deixada por ele, como é normal, para quem é civilizado e sucede alguém no governo, afinal governo que tem que ter continuidade.

Acompanhei ao longo de algum tempo, o sofrimento de Seu Luis decorrente de problemas que lhe causaram. Como pode um homem Honesto como Seu Luis viver seus últimos dias de vida convivendo com a angústia e o sofrimento que redundaram no agravamento do seu estado de saúde?...A conjuntura deste pais, e o modelo a ele imposto, invertem os valores. Homens de bem são jogados na vala comum e passam a serem tratados como delinqüentes, sem possuírem os meios convencionas de defesa. Ai se condena à execração pública e são submetidos aos rigores dos tribunais aqueles que não se enquadram ou se deixam movimentar por outrem.

Aos 77 anos, ainda aparentemente com alguns anos pela frente, seu Luis partiu. Deixou um legado de bom pai de família, bom caráter e um exemplo que é possível fazer política com decência, mesmo que hoje, claro, correndo os riscos de ser vitimado pela conjuntura e pelas circunstâncias.
Seu Luis se foi, e com ele um bom pedaço da boa história política do nosso Município.

Eng° Chico Leitoa


Fonte: Blog do Elias Lacerda

Lula e Chávez seriam suicidas?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No último fim de semana, as imprensas de Brasil e Venezuela – ambas de oposição aos governos desses países – empreenderam ataques idênticos aos dois maiores líderes políticos sul-americanos: Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez Frías. As armas usadas foram os cânceres que acometem a ambos.

Matérias veiculadas pelos jornais Folha de São Paulo e El Universal na internet acusaram os dois políticos de estarem adotando comportamentos virtualmente suicidas para obterem lucro político.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

MANIFESTO DE LAÇAMENTO DA PRÉ-CANDIDATURA DE BIRA – PREFEITO DE SÃO LUÍS PELO PT.



 “... Com as bandeiras nas ruas ninguém pode nos calar. E quem nos ajudará, a não ser a própria gente...”
César Teixeira – Oração Latina.

Está decidido que o PT terá candidatura própria a prefeitura de São Luís. Estamos diante de um processo de escolha desse candidato. O povo maranhense e a mídia acompanham atentos ao desfecho final dessa disputa. Em 2010, aconteceu o mesmo para saber quem seria o candidato a Governador do Maranhão. O PT na época escolheu, por maioria dos delegados (as) em encontro, que seria Flávio Dino (PC do B), mas a direção nacional decidiu intervir para que o PT apoiasse a candidatura de Roseana Sarney (PMDB).
Neste momento vivemos a continuação da disputa, só que agora a escolha é para saber quem será o candidato a prefeito se: BIRA (o candidato do PT de base) ou Washington Oliveira (o candidato indicado pela oligarquia).
A candidatura do BIRA expressa o sentimento de vários coletivos, organizados no campo político RESISTÊNCIA PETISTA, que reúne diversas correntes anti-oligarquia do PT-MA, como Militância Socialista, Articulação de Esquerda, Coletivo Reage PT, Democracia Socialista, Mensagem ao Partido Coletivo Reboliço, militantes históricos, lideranças dos movimentos sociais, profissionais liberais e intelectuais do petismo local e nacional.
A configuração deste campo político expressa a posição firme de assegurar uma candidatura do campo democrático-popular em São Luís, pautada nas marcas simbólicas que sempre caracterizaram o PT: a participação, a democracia, a inclusão social, o desenvolvimento e a geração de oportunidades, emprego e renda para a nossa população.
São estas marcas que diferem a candidatura de BIRA em relação à outra, que preferiu a comodidade do alinhamento à oligarquia Sarney, desperdiçando a oportunidade de construir uma frente de poder real e libertação do Maranhão.
Nossa candidatura está sintonizada aos princípios do desenvolvimento sustentável que pautam os grandes debates nacionais e internacionais. São Luís, cidade histórica, destino turístico internacional, precisa ter uma administração competente, capaz de proporcionar inclusão social aos seus moradores e receptividade aos seus visitantes.
Nossa capital está prestes a comemorar seus 400 anos, e o caos está instalado. Podemos mudar esta triste realidade. A atual gestão fracassou, não cumpriu sequer as promessas de campanha. O governo do Estado também não ajuda, pelo contrário, se puder atrapalha. Falta tudo: água, segurança, iluminação, trânsito, saúde, educação, áreas de lazer, cultura.
A administração de Bira contará com o apoio e os projetos do Governo Federal.  A gestão de Bira do PT priorizará a participação popular, transparência administrativa e inversão de prioridades, desta forma, podemos construir “outros 400” anos para nossa querida cidade.
A candidatura de BIRA reúne base social, prática política, experiência administrativa, amor pelo PT militante e a vontade de transformar sonhos e lutas em programas concretos para transformar São Luís.
Temos as condições de construir na candidatura de BIRA, a força e o brilho da militância petista, de base, criativa e inovadora, enraizada em cada rua de nossa cidade, capaz de conquistar o coração e o voto dos (das) ludovicenses.
Lançamos a pré-candidatura de BIRA A PREFEITO DE SÃO LUÍS para concorrer às prévias indiretas do PT.  Nesse sentido, convocamos os mais de 4.000 filiados (as) do Diretório Municipal para a eleição dos delegados (as) que participarão do encontro e terão o poder de escolher quem será o candidato do PT a prefeito de São Luís.
Saiba que o candidato dos petistas é BIRA-PREFEITO DE SÃO LUÍS. O outro é o candidato da oligarquia.
Este momento é decisivo para o PT e para o fortalecimento da sua democracia interna, no momento em que o partido completará 32 anos, construído pela base com a contribuição decisiva de cada militante.
Bira é deputado estadual, advogado, bancário da Caixa, professor, tem mestrado em Políticas Públicas (UFMA), com uma vasta militância na Pastoral da Juventude e no Movimento Estudantil. Foi presidente do Sindicado dos Bancários, Delegado do Trabalho no primeiro mandato do presidente Lula, é filiado ao PT há mais de 20 anos. Já foi candidato a vereador, senador em 2006 (quando obteve mais de 500 mil votos), vencendo João Castelo em São Luís (na época candidato a Senador).
Por fim, ratificamos que existem duas candidaturas na disputa das prévias indiretas do PT de São Luís. Portanto, não podemos deixar que mais uma vez o Palácio dos Leões escolha o candidato que o Partido dos Trabalhadores deverá apoiar.
A candidatura do BIRA A PREFEITO DE SÃO LUÍS representa a possibilidade de união do campo democrático popular e da vitória contra o candidato do PSDB, que tem feio uma administração catastrófica.
Conclamamos todos (as) os/as filiados (as) a votarem nas chapas de delegados (as) que apóiam a candidatura de BIRA - PREFEITO DE SÃO LUÍS e dizer o NÃO à intervenção de Sarney no PT, que quer nomear o candidato do nosso partido.
Pedimos o seu apoio e o seu voto para termos uma candidatura com a cara, a força, o brilho e a criatividade do PT de massas e lutas.


O VERDADEIRO PT NÃO SE RENDE!

Assinam este manifesto a Resistência Petista, campo político que reúne diversas correntes anti-oligarquia do PT-MA, como: Militância Socialista, Articulação de Esquerda, Coletivo Reage PT, Democracia Socialista, Mensagem ao Partido, Coletivo Reboliço, e militantes históricos, lideranças dos movimentos sociais, intelectuais do petismo local e nacional, como Manoel da Conceição, deputado federal Dutra, ex-deputado estadual Valdinar Barros, Augusto Lobato, Sílvio Bembem, Márcio Jardim, Francisco Gonçalves, Luís Carlos Cintra, Terezinha Fernandes, Jomar Fernandes, Joãozinho Ribeiro, Nelsinho Brito, Moisés Nobre, Bruno Rogens, Genilson Protásio, Luís, Raimundão, Leide Silva, Ed Wilson, Marlon Botão, Marlon Henrique, Ana Margarida, Janete Amorim, Paulinho Jorge, Genilde Reis, Mariano Martins, João Batista (Xibé), Natanael Araújo, Irene Silva, Raimundo Campos, Thayzya Martins, Prof. Joan, Carlito Reis, Creuzamar de Pinho, Paulo Oliveira, Campos, Zé de Deus, Ricardo Ferro, Vicente Mesquita, Joseane Gamba, Salvador Fernandes, Bernardo Felipe, Genilson Alves, Mary Ferreira, Natan, Genésio, Malu, Ivaldo Coqueiro, Júnior Catatau, Isaura... Dirigentes nacionais Valter Pomar, Renato Simões, Gilney Viana, Acrisio Mota, Raul Pont, Iole Ilíada, dep. Mauro Rubem e tantos outros,

ELEIÇÕES 2012 - TODOS POR BIRA DO PINDARÉ


Com Felipe Klamt

















Com fotos Felipe Klamt – Bira do Pindaré - PT - Pré-Lançamento da Candidatura – São Luís – MA - 03.02.2012

SURUBA ACADÊMICA: UIVERSIDADE DO PIAUÍ QUIS COMPRAR DOIS MIL PÊNIS E 1500 SEIOS

Da Folha de São Paulo

A Justiça do Piauí suspendeu uma licitação da Uespi (Universidade Estadual do Piauí) que previa a compra de 242 itens, entre eles até 2.000 pênis de borracha, 1.500 seios de silicone e 400 mil cadeiras. A decisão foi tomada no dia 23 de janeiro e atendeu a um pedido de uma empresa que participou da licitação.
Segundo a decisão, a empresa viu irregularidades no edital, que previa a opção de compra de grandes quantidades de itens --o que, segundo ela, prejudicava empresas menores e baseadas no Piauí.
A decisão da Justiça se concentrou na quantidade e características das 400 mil cadeiras listadas no edital. Segundo a Justiça, os diversos modelos pedidos na licitação eram de cadeiras patenteadas, com características específicas, o que levantou suspeita de direcionamento do edital. A Uespi tem cerca de 28 mil alunos.
As características dos pênis de borracha também foram especificadas. O edital previa a aquisição de até de "500 Pênis de Borracha de 12 cm", "500 Pênis de Borracha de 15 cm", "500 Pênis com Uretra e Ejaculação de Sêmem (sic) Artificial" e "500 Pênis com Suporte, Uretra, Ejaculação e Sêmem (sic) Artificial".
A decisão da Justiça também estipulou multa diária entre R$ 500 e R$ 50 mil caso a ordem de suspender o pregão seja descumprida.
A Uespi afirma que não pretendia de fato comprar tal quantidade de material, e que essa informação consta no edital lançado em outubro de 2011. Segundo a universidade, os números que constavam no edital se referiam à capacidade de fornecimento da empresa que vencesse a licitação. "Jamais iríamos comprar essa quantidade máxima da empresa", disse em nota o reitor Carlos Alberto Pereira.
De acordo com a reitoria, tal modalidade de licitação permite que os produtos da empresa sejam incluídos num registro de preços da universidade e, conforme a necessidade, possam ser adquiridos sem a realização de processos contínuos de licitação.
Ainda segundo a universidade, o processo ajuda a desburocratizar processos de compra.
Já sobre os pênis e seios, a Uespi disse que eles serão usados em aulas de um curso de especialização da faculdade de medicina que conta com 20 alunos e é voltado para a orientação de pessoas carentes sobre os riscos de doenças sexualmente transmissíveis e do câncer de mama.
Segundo a universidade, a quantidade comprada de fato não deve passar de dez unidades. 
 
Fonte: Blog do JM Cuha Santos  (http://jmcunhasantos.blogspot.com)