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sábado, 15 de janeiro de 2011

Surge movimento pelo impechament da prefeita de Timon

Manifestantes pedem intervençãoManifestantes pedem intervenção
Representantes de sindicato, associações de moradores e de organizações não governamentais ligadas á Igreja Católica de Timon lançaram no final da tardee de ontem um manifesto “Intervenção Já!” no qual pedem as autoridades do Poder Judiciário e do Governo do Estado a decretação de intervenção na Prefeitura da cidade com o conseqüente afastamento da prefeita Socorro Waquim (PMDB), do cargo.
Os manifestantes afirmam não suportar mais o caos administrativo implantado pela prefeita e resolveram fazer o apelo público ao poder judiciário maranhense para que decida pelo afastamento da prefeita.
No manifesto distribuído à população, com o título “Intervenção na Prefeitura Já!”, os manifestantes afirmam que “o caos publico instituído envergonha os moradores. Cada centavo que é mal aplicado importa em menos escolas, serviços de saúde, infraestrutura viária e elétrica, cultura, esporte, etc.
E continua o panfleto: “Como membros da sociedade civil, trabalhadoras e trabalhadores, representantes de instituições, jovens, lavradores e mulheres, sofremos pela negação dos direitos básicos. Exigimos do poder judiciário de Timon uma intervenção direta no executivo municipal”.
Assinam o manifesto as seguintes instituições: Sinterpum-Sindicato dos Professores; Paróquias Menino Jesus de Praga e São Francisco, Grupo Comunitário da Cidade Nova, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos, Cejupaz, Sindicato dos Guardas Civis, Fundação Cidadania, Associação de Moradores do Povoado Sangradouro II, Associação dos Agricultores Familiares do Povoado Baunilha e Projeto Mãos Dadas.
Um padre na linha de frente
Na manifestação, o padre José Manoel Brites, da capela do Menino Jesus e do Projeto Mãos Dadas – que cuida de crianças carentes, disse que  “como cidadão e como padre estou vendo que a cidade virou um caos”, disse o padre Brites à reportagem do Portalhoje.com.
“É como se estivéssemos no Haiti, após o tsunami. Não dá mais para agüentar tantos desmandos. Estão cometendo não só um atentado contra a cidade mas contra a vida. Foram centenas de professores e trabalhadores da prefeitura que passaram fome no Natal passado, por que não receberam seus salários”, disse o padre, que arrematou: “Estamos cansados com tantos desmantelos!”
A situação da administração da prefeita Socorro Waquim é caótica, três meses de atraso de salários do funcionalismo, além do décimo terceiro, fornecedores também, buraqueira e lixo em toda a cidade, falta de água, telefones cortados entre outros problemas mais.
Segundo se informa a estrutura da Prefeitura foi superdimensionada de 17 para 37 órgãos com estatus de secretaria para abrigar aliados políticos e servir de cabide de emprego para reeleger o deputado federal Professor Sétimo, marido da prefeita, numa engenharia de folha “secreta” criado pelo secretário municipal de administração, Magno Pires, o mesmo que induziu o ex-governador Mão Santa do Piauí a cassação, em 2002, quando esteve à frente da Secretaria de Estado da Administração.

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