Data de Publicação: 11 de abril de 2011 às 17:23

Em mais uma reunião de avaliação do movimento grevista, os trabalhadores de educação do Estado ratificaram a posição de manter a greve por tempo indeterminado até que as partes – governo e categoria - cheguem a um acordo.
Os educadores lotaram o auditório da Fecomercio, na manhã desta segunda-feira (11), onde além de confirmar a continuidade do movimento, organizaram uma nova agenda de atividades, que inclui um ato público na Assembléia Legislativa, nesta terça-feira (12), a partir das 8h, e mais um grande ato público para a próxima quinta-feira (14), com a participação de trabalhadores do interior do estado. A idéia é, mais uma vez, chamar a atenção da opinião pública para a má vontade do governo em apresentar à categoria uma proposta concreta que possibilite um desfecho para o movimento.

Governo força retorno às aulas, mesmo sem professores para dar aulas
Numa tentativa de desmontar o movimento grevista, o governo afirmou, em nota, que as aulas reiniciariam em todas as escolas do estado. Mas não foi o que constataram os trabalhadores em greve, que foram às escolas, nesta segunda, para conversar com a comunidade escolar sobre os justos motivos de paralisação da categoria.

“Mas a greve continua, firme e forte, até chegarmos a um acordo, que depende da iniciativa do governo em apresentar uma proposta de atendimento das reivindicações da categoria. É por isso que estamos lutando”, defendeu o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, que participou de quatro assembléias em regiões do interior do estado (Barra do Corda, Tuntum, Pedreiras e Presidente Dutra) e em todas houve decisão unânime pela greve.
Enganação
A direção do sindicato solicita a compreensão dos pais de alunos para a luta dos professores, que é pela educação de qualidade para toda a sociedade. A luta dos professores é a mesma dos pais e dos estudantes, pois além de melhores salários, para melhor atender os alunos, os educadores querem uma escola funcionando com boa qualidade. E fazem um apelo para que não mandem seus filhos para as escolas, pois, ao contrário do que prega o governo, não há aulas no momento, de verdade, somente enganação daqueles que não querem melhorias nas escolas estaduais.
Reunião dos educadores




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